domingo, 16 de setembro de 2012

Pato? Castor? Que bicho estranho é esse?


Simples é um Perry, não pera Ornitorrinco, esse bichinho curioso é natural da Austrália e da Tasmânia, é um mamífero da família dos Ornithorhynchidae. Famoso por seu aspecto um tanto quanto exótico, com bico similar ao de um pato, e cauda de castor, já foi retratado em várias músicas, poemas e programas infantis, porém o que sabemos sobre ele? Os ornitorrincos são mamíferos bem peculiares, pois colocam ovos, sim ovos! A fêmea os choca por volta de dez dias e os filhotes nascem com um dente similar ao das aves para auxiliar na abertura da casca, porém logo o perdem, as fêmeas também não possuem mamas e seu leite é expelido através dos poros depositando-se em sulcos abdominais, o que possibilita os filhotes beberem, os machos possuem esporões venenosos nas patas traseiras, que são usados como defesa em um "coice", seu veneno não é letal ao homem, porém pode causar fortes dores, mas nunca a morte. Esses animaizinhos tem um corpo bem estranho, suas patas possuem membranas interdigitais mais proeminentes nas patas dianteiras, o auxiliando na hora de nadar, seu focinho que parece mais um bico de pato é coberto por uma membrana com poros e terminações nervosas sensitivas, que ajudam a encontrar a comida, já que nadam de olhos e ouvidos fechados. São carnívoros, se alimentando de vermes, insetos, crustáceos de água doce e pequenos peixes. Mesmo passando bastante tempo dentro d'água, constroem suas tocas perto da margem do rio ou lago, há dois tipos de toca, uma serve como abrigo e outra a fêmea constrói como ninho, essa é mais profunda e elaborada. A fêmea bota em média dois ovos, que se desenvolvem no útero por volta de 28 dias e depois são incubados externamentes, esse período é dividido em três partes, na primeira o embrião não tem órgãos funcionais e depende da gema para sua sobrevivência, durante a segunda há a formação dos dígitos, e na terceira, a formação do dente. O filhote recém eclodido é cego e pelado, a amamentação do filhote ocorre de três a quatro meses, nesse período a fêmea só deixa o ninho por pouco tempo para se alimentar e quando sai, cria inúmeras barreiras para bloquear a passagem do túnel que leva ao ninho. Depois de cinco semanas, a mãe já passa mais tempo fora do ninho, e por volta dos quatro meses, os filhotes já saem da toca. O primeiro espécime empalhado levado para a Inglaterra foi classificado pela comunidade científica como um ser inexistente, algúm tipo de brincadeira, porém agora já sabemos que se trata de um animal verdadeiro, que causa pouca preocupação quando o assunto é a extinção, então podemos ficar tranquilos porque esses bichinhos fofinhos vão nos acompanhar ainda por bastante tempo, assim espero.

Esse post  foi  feito em homenagem a minha Onee-chan Juliana que ama Ornitorrincos

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